sábado, 9 de julho de 2011

"Salvem" a Seleção.

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Não acredito em numerologia, astrologia, horóscopo e afins. Penso que somente através da razão conseguimos antecipar acontecimentos futuros. Sendo assim, não é preciso ser dotado conhecimentos extra-sensoriais para saber que, se não mudarem o técnico, a Seleção Brasileira de Futebol vai por água abaixo. Esqueçam a Copa do Mundo de 2014.

O  “Técnico do Curintia”, como costumo brincar, não tem pulso para enfrentar os “interesses ocultos” que rondam o futebol mais vitorioso do mundo. Embora não o conheça pessoalmente, é esta a impressão que tenho quando escuto suas entrevistas, acrescentando ser ele um homem sem carisma, portanto, incapaz de motivar os jogadores. 



Também não acredito que Neymar possa deslanchar neste time. O seu futebol é incontestável, mas a sua postura em campo e enquanto pessoa é duvidosa. Talvez a fama e o dinheiro rápido não tenham feito bem ao artilheiro-adolescente, que perdeu a grande oportunidade de levar uma boa lição do técnico Dorival Júnior, não fosse a postura condescendente da diretoria do Santos. Decerto, o melhor para ele, seria jogar fora do Brasil, como bem assinalou Ronaldo Nazário noutra ocasião.



Dunga, por outro lado, conduziu a seleção de maneira primorosa. Os números não mentem: ganhou quase tudo que disputou (77,94% de aproveitamento). Recuperou o brio de se vestir a camisa “amarelinha” e, ao lado de Zagallo (79,19%), Telê (78,78%) e Feola (78,66%) foi o técnico com maior índice de aproveitamento. Cometeu um erro aqui, outro acolá – coisa natural em qualquer profissão – e acabou não levando a Copa. O problema é que o cara resolveu encarar a impressa, em especial, a “toda poderosa” Rede Globo de televisão. Daí era de se esperar que a ira dos “deuses” da mídia recaíssem sobre ele, o que resultou em uma campanha injusta e difamatória e um “exílio” forçado. 

Gostaria de estar enganado em minhas colocações. Gostaria que a Seleção Brasileira encontrasse o seu caminho, que Neymar marcasse muitos gols e que o “Técnico do Curintia” calasse a minha boca. Mas, lamentavelmente, em minha bola de cristal, o futuro se revela mais sombrio.

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